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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Quem é o Rei da sua vida?

JESUS, nós O seguimos...

Você O conhece?


A Bíblia diz:
Meu Rei é o Rei dos Judeus
Ele é o Rei de Israel
Ele é o Rei da Justiça
Ele é o Rei da História
Ele é o Rei do Céu
Ele é o Rei da Glória
Ele é o Rei dos reis
Ele é o Senhor dos senhores
Esse é meu Rei!
Pergunto-me se você O conhece?
Meu Rei é um Rei soberano
Nenhum tipo de medida pode definir
seu amor ilimitado
Ele é continuamente forte
Ele é inteiramente sincero
Ele é eternamente constante
Ele é imortavelmente gracioso
Ele é imperialmente poderoso
Ele é imparcialmente misericordioso
Você O conhece?
Ele é o maior fenômeno
que jamais cruzou o horizonte deste mundo
Ele é o Filho de Deus
Ele é o salvador do pecador
Ele é peça central da civilização
Ele é incomparável, Ele é único
Ele é a idéia mais elevada em literatura
Ele é a mais alta personalidade em filosofia
Ele é a fundamental doutrina da verdadeira teologia
Ele é o único qualificado para ser
um salvador totalmente suficiente
Pergunto-me, se você O conhece hoje?
Ele supre força ao fraco
Ele é disponível para o tentado e o atribulado
Ele se compadece e Ele salva
Ele endireita e sustenta
Ele guarda e Ele guia
Ele cura o doente, Ele purifica leprosos
Ele perdoa pecadores
Ele absolve devedores
Ele liberta os cativos
Ele defende o fraco
Ele abençoa crianças
Ele serve o infortunado
Ele considera o idoso
Ele recompensa o diligente e
Ele embeleza o humilde
Pergunto-me, se você O conhece?
Ele é a chave do conhecimento
Ele é a fonte da sabedoria
Ele é a entrada do livramento
Ele é o caminho da Paz
Ele é a rodovia da Justiça
Ele é a estrada da santidade
Ele é o portal da Glória
Você o conhece?
Bem... a sua vida é inigualável
Sua bondade é ilimitada
Sua misericórdia é para sempre
Seu amor nunca muda
Sua palavra basta
Sua graça é suficiente
Seu reino é reto e
Seu jugo é suave e
Seu fardo é leve
eu queria poder descreve-lo à você...
Ele é indescritível
Ele é incompreensível
Ele é invencível
Ele é irresistível
Bem... você não consegue tira-lo de sua mente
você não pode soltá-lo de sua mão
você não pode viver mais do que Ele, e
você não pode viver sem Ele
Bem... os fariseus não O suportaram
mas descobriram que não poderiam pará-lo
Pilatos não pode encontrar culpa alguma n`Ele
Herodes não pôde matá-lo
morte não pôde domina-lo e
a sepultura não pôde retê-lo
SIM!! ESSE É MEU REI!! ESSE É MEU REI!!


Se crer que Jesus Cristo é tudo isso e muito mais, faça esta oração a Ele em sua intimidade (você e Cristo).
Senhor Jesus Cristo, eu te recebo como meu único e suficiente Salvador, como o autor e consumador da minha vida. Eu confesso como pecador, arrependo-me e reconheço que o Senhor tem poder para perdoar todos os meus pecados e te peço Senhor, que escreva o meu nome no Teu Livro da Vida. 


sábado, 20 de abril de 2013

O Aspecto físico de Jesus




Como era Jesus fisicamente? Não há relatos bíblicos suficientes para se ter uma idéia de Sua aparência. Há somente uma profecia de como ele seria quando estivesse sofrendo na cruz (Isaías 52.14 e 53.2-3). Porém, políticos e historiadores do primeiro século descreveram não só a Sua aparência bem como o Seu comportamento, confirmando o que está escrito no Novo Testamento. Os registros dos romanos são parecidos e não mencionam dEle ser "bonito" ou "feio", apenas descrições de formas e cores.

A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado

Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente copiada de uma carta original de Públio Lêntulo em Roma. Era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador Tiberio César. Públio Lêntulo, que governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:

"Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".

A carta de Pontius Pilate (Pôncio Pilatos) para Tiberius Caesar (Tibério César)Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.PARA TIBÉRIO CÉSAR:
Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.

Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.

Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.

Seu criado mais obediente,Pôncio Pilatos

O Volume Archko

Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua):

"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás..."

- O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93

Flavio Josefo, historiador judeu, em "Antiguidades dos Judeus"

Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro século intituladas, "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:

"Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia". 


Cornélio Tácito, historiador romano

Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC. Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi pôsto a morte por Pôncio Pilatos:

Christus: Anais 15.44.2-8

"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma..."



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Você aceita essa proposta?

Um dia ousei em sonhar com uma faculdade, então pensei em varias e fiquei muito confuso, sem ter opção fui fazer administração, então comecei um curso superior na UNISO quando terminei meu ensino médio, em 2003.
 Nem sabia o que um administrador fazia direito, naquela época não tinha reponsabilidade, maturidade e disciplina, porém levava a vida de qualquer forma, bem deixa a vida me levar, então minhas notas eram ruins, faltava às aulas pra jogar bola e fazer outras coisas que eram mais interessantes a meu ver.
Na primeira oportunidade abandonei a faculdade, no quinto mês antes de completar o semestre eu larguei o curso comprei uma moto e comecei a trabalhar em um escritório de office boy meu salario era de R$ 330,00 reais, que bobeira que fiz, mais tudo serve como experiência e creio que tudo coopera para o bem, trabalhei por um tempo nesse trabalho, e me fizeram uma proposta em uma loja de decoração de casas e eu aceitei pois o salario era maior, porém o sonho da faculdade estava cada vez mais distante.
Então fui viver uma vida de menino travesso, beber, zuar, sair com os amigos, andar pras ruas de madrugada sem rumo, como dizem “viver a vida”, mais certo dia eu estava com um amigo chamado Califer e ele recebeu um convite de ir a uma igreja evangélica e também me convidou então fui e comecei a conhecer a Deus, sempre com bastante cautela, ia à igreja mais não queria largar meu mundinho, e meus rolezinhos, mais aquilo tudo que eu vivia era um mundo de ilusões, por que nos momentos em que eu estava “vivendo a vida” eu era feliz mais quando estava sozinho sentia uma solidão e um grande vazio no meu coração.
Com o passar do tempo fui me envolvendo com o evangelho e com as coisas de Deus, tudo pra mim era muito complicado, Deus, Jesus, Espirito Santo, eles são um, de onde veio à bíblia, igreja, falar em línguas, dízimo entre outros questionamentos, mais ai chegou o grande dia estava nós um grupo de amigos na igreja em uma vigília, então dobrei meus joelhos e falei com Deus, rasguei meu coração, do meu jeito falei palavras de amor e sinceridade e então disse se o Senhor existe então se revela a mim, nesse momento meu corpo foi tomado pelo Espirito Santo e fiquei mais ou menos três horas, orando em línguas estranhas, aquilo pra mim era totalmente sobrenatural e novo e foi a melhor experiência que tive em toda a minha vida, nada se comparava aquilo era inexplicável e ali eu fui totalmente renovado e comecei uma nova história em minha vida.
Comecei a trabalhar em uma usinagem com um japonês chamado Samuel e ele era um amigo dos meus pais, então falei pra ele que gostaria muito de fazer engenharia, mais que não seria possível, pois o curso seria muito caro e eu não iria conseguir pagar, ele me disse algo que nunca vou esquecer “Quanto maior for seu sonho mais lindo será quando você conquistar”e essa frase sempre vou levar comigo, então decidi fazer engenharia, e iniciei uma nova e difícil jornada.
Foram cinco anos de batalha, mais no dia 04/04/2013 foi minha colação de grau e meu curso foi concluído, em menos de um ano pra acabar meu curso, Deus me colocou pra trabalhar na engenharia de uma das melhores empresas multinacionais de Sorocaba.
Nesse dia aconteceu algo especial, terminamos a colação de grau foi uma linda comemoração e fomos para uma pizzaria, chegando lá um ambiente legal, bem no canto esquerdo tinha uma cantora, sentamos em uma mesa e logo comentamos da sua bela voz.
Minha tia, foi ao banheiro e pediu para a garota cantar uma musica em minha homenagem e quando ela foi cantar perguntou que tipo de musica eu gostava e minha prima fez a seguinte pergunta:
Você não pode cantar uma musica evangélica, ela disse posso sim, as musicas evangélicas são as que mais eu sei cantar, aquilo foi um presente pra mim, e cantou campeão, vencedor.... e ainda cantou uma da Aline Barros, minha prima perguntou a ela se ela sabia a Consagração da Aline Barros, e ela cantou, mais naquele momento ela já não estava cantando e sim adorando ao Senhor, com a voz e a expressão já não era a mesma, quando terminou fez o seguinte comentário, me segurei pra não chorar essas musicas me lembram minha infância e hoje estou desviada da igreja, acabamos de comer chamei a Zil minha namorada mais linda do mundo, e fomos até a mesa em que ela estava sentada, e fizemos um convite pra ir ao nosso encontro de Jovens D’House, que tem em nossa igreja e entregamos um papel que dizia o nome da igreja e o numero do celular da Zil.
Ela foi na D’House “casa de Deus” e quando estávamos indo embora ela fez  seguinte comentário gostei muito e sinto que minha vida vai mudar, e nem tenho palavras pra dizer o quanto gostei de estar de volta pros caminhos do Senhor.
Um dia Jesus pegou em minha mão e me fez um convite, aceitei e minha vida tem mudado cada dia mais, sinto e vejo o quanto o Senhor nos ama e hoje ele te chama pra começar uma nova jornada, vida nova, tudo novo, você aceita essa proposta?
 Jesus te ama e eu também!


segunda-feira, 1 de abril de 2013

RELATO SOBRE A MORTE DE CRISTO

Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo.
Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.
Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra’.
O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.  Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.  Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).  Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.  Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não.  O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.  Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.  Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta.  O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.  Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés.  Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.  Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”.
Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre. Em meu lugar e no seu.
 
Dr. Barbet, médico francês